29 de dez. de 2008

Cultura inútil: A verdade sobre o Chester!

A ceia de natal já passou mas não a minha dúvida sobre o que seriam os tais "chesters" tão vendidos e assados nesta época do ano. Um tipo de frango que só tem peito? Um golpe de marketing bem dado que disfarça o frango nosso de cada dia? Alguém já viu um chester sem ser embalado à vácuo? Estas eram algumas das dúvidas que me perseguiam durante alguns anos, mas que, graças ao grande irmão Google, foram sanadas com alguns poucos cliques. Depois do post de grande sucesso sobre quem verdadeiramente nasceu primeiro, revelo agora para vocês: A verdade sobre o Chester!

2009 chegando, a gente vai se preparando para a ceia do ano novo. Aquele exagero de comida que claramente não será consumida toda de uma vez. O resultado é o famoso requentado do dia 1º de janeiro.

Há muito no Brasil o peru era a estrela do ritual gastronômico que comemora o novo ano ou o Natal. No entanto, de 1982 para cá, uma outra ave passou a ser a preferida das donas-de-casa.

A marca surgiu da palavra inglesa chest (peito). A inclusão do sufixo er dá ao termo um sentido aumentativo comparativo. Por exemplo, se em inglês eu quero dizer “o cachorro é mais esperto que o gato” eu pego o adjetivo smart (esperto) e acrescento o er. A frase então fica assim “the dog is smarter than the cat”. Por isso podemos dizer que o nome da marca sugere que o seu produto é mais chester (peitudo) que o frango dos outros. O nome tem a ver com as características desse galináceo, que apresenta maior desenvolvimento do peito e das coxas.


Curiosidades de Sobremesa:

1 - O Chester foi introduzido no mercado brasileiro pela empresa Perdigão.

2 – Não se trata de um animal transgênico, como muitos pensam. Ele é sim resultado de vários cruzamentos nos quais há um rígido controle genético das características a serem compartilhadas (melhoramento genético). É como se escolhêssemos um grupo de pessoas altas e as colocássemos para procriar, por exemplo. Seus filhos certamente seriam altos, não é verdade? No caso do Chester foram escolhidos galos e galinhas de raças que têm maior volume de carnes nobres. O resultado é uma ave com 70% a mais de massa no peito e nas coxas.

3 – Sabe por que hoje em dia o Chester é mais consumido do que o peru? Simples: além de mais barato, a ave não é tão grande como o peru, servindo com precisão o número médio de pessoas que compõem uma família.


Minhas noites de sono estão salvas graças ao Sedentário

Um comentário:

Anônimo disse...

pensava que ele era feito em laboratório, hahha

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